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Bem Vindo à Igreja dos Trilionários.
Sermões Matemáticos e Geométricos

Projeto Cultural


Diversões Espirituais (Provérbios 25:2)

“Respeitamos a Deus por causa daquilo que ele esconde de nós; e respeitamos as autoridades por causa daquilo que elas nos explicam.” (Provérbios 25:2)

“A glória de Deus é ocultar uma coisa, e a glória dos reis é sondá-la.”

“A glória de Deus é agir em mistério e a glória dos reis é agir após exame.”

“A glória de Deus é ocultar as coisas, e a glória dos reis é pesquisá-las.”

“A glória de Deus é encobrir as coisas; mas a glória dos reis é esquadrinhá-las”

Os cientistas dizem que vivemos em um momento em que a humanidade finalmente atingiu uma compreensão adequada do universo.

Mesmo assim é uma visão que causa espanto e admiração ao lançar os olhos a seus limites extremos.

“A natureza ama esconder-se!”

Em O nascimento da tragédia Nietzsche já esboçava, tomando como ponto de partida o famoso fragmento 123 de Heráclito, que a natureza ama esconder-se, e só pode revelar-se perante a força ou virilidade do homem.

A extensão da capacidade humana através das tecnologias e experiências, máquinas, instrumentos e utilidades, expande a imaginação e a especulação, além do limite da humanidade.

Existe uma outra extensão na capacidade de pensar.

Usa-se o conceito de Deus para visualizar até o impossível.

Os cientistas precisam do conceito de Deus para visualizar e para testar e avaliar a sua equação que de outra forma não conseguiriam experimentar nem enxergar.

Com isso, as condições iniciais e as condições de contorno de quaisquer abstrações da realidade podem ser aprendidas.

Pelas pesquisas alguns concluíram que Deus não tinha opções ao criar o universo, porque se fosse de outro jeito a vida não aconteceria.

A falta de opções de Deus para os constantes universais da natureza e para as leis e princípios são, na verdade, escolhas perfeitas, acertadas, orientadas para a vida.

“Mas eu, o Eterno, digo que fiz leis para o dia e a noite e leis que controlam a terra e o céu!” (Jeremias 33:25)

Para saber quem é o homem basta saber a imagem de Deus que ele projeta.

A imagem do homem é refletida nas coisas que ele faz.

Os filósofos tentaram desmistificar essa projeção da humanidade sobre a religião, sobre Deus e sobre si mesmos.

“Ele deu a palavra ao homem, e a palavra criou o pensamento, que é a medida do universo.” Assim diz o cientista.

Hoje se busca a idéia de Deus para a visualização do Universo.

Sempre foi.

Mas hoje se tornou calculável.

Era sonho dos filósofos da modernidade: calcular tudo.

Calcular até provar a existência de Deus, pela matemática, pela lógica.

O parâmetro mudou de metafísica para a física.

Mas a questão não é calcular Deus, do tipo, “onde colocar Deus nas equações físicas?” Mas é saber calcular como Deus calcularia!

Perguntava-se se Deus usou equações diferenciais, geometria, álgebra, teoria dos números, ou teoria dos conjuntos? Alguns concluíam que se Deus usou a teoria quântica então Deus não seria um bom matemático.

Outros acham a teoria muito bela e profunda.

Pelas dificuldades de aprender a língua dos cientistas encontram, também, dificuldades em interpretar os significados dessas equações.

“Deus não faz cálculos. Ele simplesmente conta!” É a sugestão de um dos cientistas.

É a herança que o século passado legou para este século.

As medidas que os homens usavam já não são mais suficientes.

A precisão que cada medida necessita exige mais e mais exatidão.

A provocação que vem da ciência sobre a religião é justamente nesta área deles de exatidão e de precisão, dos cálculos e das medidas cada vez mais precisas.

As aproximações e as perturbações, e com isso os espalhamentos, são objetos de investigação científica que modificam o objeto, mas as variações que podem ser medidas refinam cada vez mais as representações da realidade.

Ou pelo menos, provocam a necessidade de se perguntar corretamente sobre a realidade.

E os encoraja para se lançarem em uma nova viagem aos desconhecidos.

Mas mesmo com essa provocação a pergunta continua a mesma: concordância com a experiência ou com o princípio ou com a palavra?

As concordâncias com as experiências são os dados da observação e da experimentação. Ou são os modelos ou os princípios de simetria ou grupos, ou as teorias que podem ser referências da verdade?

Ou a Palavra de Deus ainda pode ser o critério da verdade?

Para a resposta desta pergunta espera-se ainda mais o desenvolvimento da ciência e das teorias.

As simulações nos computadores são ferramentas muito potentes, econômicas e eficientes. Ainda mais, fazer simulações nas cabeças, Gedankenexperiment, uma experiência que pode ser imaginada, mesmo que não seja tecnicamente possível, que é consistente com as leis bem conhecidas, são extremamente usuais.

Fazer a Gedankenexperiment consistente com a Bíblia seria concordância com a Palavra. Acreditar que a Palavra é correta, na leitura e na interpretação corretas e na observância correta a partir daí, é o primeiro passo do diálogo.

“O que é que as Escrituras Sagradas dizem a respeito disso? E como é que você as interpreta?” (Lucas 10:26)

“Eu sou o Criador da luz e da escuridão e mando bênçãos e maldições; eu, o Eterno, faço tudo isso.” (Isaías 45:7)

“A sua resposta está certa... Faça isso e você viverá!” (Lucas 10:28)


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Alexandre Choi


Os versículos bíblicos são de João Ferreira de Almeida Atualizada, veiculados pelo site www.biblegateway.com ©