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A Coexistência de Gerações (Genesis 5 e 11)

Estudando gerações de Adão, baseado no livro de Genesis, nos capítulos 5 e 11, o gráfico de ano de nascimento e da morte das pessoas deixa clara a visualização do possível futuro. A seqüência de mortos na narrativa de Genesis faz refletir sobre a possível interação das pessoas na cultura milenar com os antepassados.

Como mostra o gráfico uma nova concepção de cultura será necessária.

Neste modelo de cultura, milhares de anos de diferença seriam compartilhados pelas pessoas que fizeram a própria história contando suas histórias e refletindo juntamente com as novas gerações e se transformando na interação de gerações e gerações.

O primeiro a morrer é Abel, mas não aparece no gráfico.

O primeiro homem, Adão é o segundo na lista dos mortos. Morreu um pouco antes – 57 anos antes – de seu tatatataraneto, Enoque, ser levado por Deus. Ele não viu nascer a Noé, mas viu nascer a todos os seus descendentes até o pai de Noé, Lameque, que viveu 777 anos dos quais conviveu com Adão seus primeiros 56 anos.

O terceiro foi Enoque, que não morreu mas foi levado da terra por Deus.

Antes que Noé nascesse ainda o outro que morreu em quarto lugar foi Sete. Mas outros viveram muito tempo na época de Noé ainda.

Os anteriores a Noé morreram todos antes da época do dilúvio, exceto o avô de Noé, Matusalém, o mais longevo, que viveu 969 anos e poderia ter vivido mais se não fosse pelo dilúvio. Morreu no ano do dilúvio.

A história se repete com os descendentes de Noé que viveram longos anos até que morreram um pouco antes da entrada no Egito pela família de Jacó.

Abraão viveu na época de Noé e com seus filhos e seus descendentes e alguns viveram até mesmo depois que Abraão morreu.

Quando Noé morreu – pelo gráfico 2006 anos desde o começo de Adão – Abraão, que era ainda Abrão, tinha 60 anos.

Enquanto alguns leitores da Bíblia leem e interpretam que Abraão teria saído de Harã para a terra de Canaã depois da morte do seu Pai, Tera, o gráfico mostra que o seu Pai ainda teria vivido mais 35 anos depois do nascimento de Isaque. Isto é, Tera viveu mais de 60 anos depois que Abrão foi para a Canaã, pois Abrão partiu de Harã só depois de 75 anos.

Esta observação através de um simples gráfico provoca algumas curiosidades.

Abrão morava na cidade de Ur, na Babilônia, de onde partiu para a terra de Harã, pois o seu Pai, Tera, queria ir para a terra de Canaã.

Foi o pai de Abrão, Tera, quem levou Abrão e sua esposa Sarai com o neto, sobrinho de Abrão, Ló, que era filho de Harã.

Por sua vez, Harã que tinha nascido na cidade de Ur, junto com seus irmãos, Abrão e Naor, morreu lá em Ur. Não é por acaso que a terra na qual Tera e a seus acompanhantes chegaram e se instalaram, chamou-se Harã. Deve ter sido pela saudade do filho que morreu antes dele que Tera resolveu morar lá e acaba morrendo lá também.

Outra curiosidade é que Abraão manda buscar a esposa para o seu filho, Isaque, na terra da Mesopotâmia, para a família de Naor. Não foi para Harã que ele mandou.

O que significa isso?

Significa que na terra de Harã já não havia mais familiares de Abraão.

Também significa que Tera, pai de Abraão, viveu sozinho durante 60 anos na terra de Harã.

A leitura dos descendentes de Abraão na época de Novo Testamento estava errada. (Atos dos Apóstolos 7:4)

A leitura errada prevaleceu até hoje, porque está escrito no Novo Testamento. E com a leitura errada a interpretação pode vir errada.

Mas neste caso não era este o problema.

Depois de 2.000 anos de história é óbvio que tenha se perdido um pouco de dados mais exatos da história.

Essa busca pelos dados mais exatos da história é muito recente. E para ter certeza do que está se falando tem que seguir a rigor os métodos assim desenvolvidos em busca pelos dados mais exatos.

Sem saber que este tipo de pesquisa rigorosa já existe dentro da religião cristã caem facilmente nas tentações de aceitar quaisquer documentos falsos e histórias criadas até para iludir a verdadeira fé dos cristãos.

O problema é que a história anterior à do Êxodo pode não ser exata.

Alias a história em si nunca foi exata. Os fatos narrados são lembranças de histórias herdadas através das gerações que não podem ser interpretados direto do gráfico de cronologia.

As tentativas de explicação em alguns detalhes não fazem diferença ao significado geral das testemunhas. Esta curiosidade só provoca o refinamento das perguntas para serem mais corretas.

Provoca, também, as especulações. Se todos eles estivessem vivos a história ficaria mais exata?

Como isso não acontece a simulação pelo gráfico é mais segura e barata.

A noção de convivência com os antepassados de várias gerações anteriores pode ser fascinantemente aprendida e simulada pelo gráfico.

E visualiza o conceito de coexistência de gerações na Nova Jerusalém.


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Alexandre Choi


Os versículos bíblicos são de João Ferreira de Almeida Atualizada, veiculados pelo site www.biblegateway.com ©